Quinto Encontro
Nesta Campanha da Fraternidade somos convidados a refletir sobre o uso dos bens para servir a Deus e aos irmãos.
Deus criou os bens para todos, quem tem mais é chamado a repartir.
A riqueza pode vir de mãos calejadas de quem se levanta de madrugada para iniciar o trabalho com dedicação e amor. A riqueza pode vir de uma boa administração. Há pessoas inteligentes que sabem gerenciar bem os negócios e com isso ganham dinheiro honestamente.
A riqueza adquirida honestamente é abençoada por Deus.
Mas a riqueza acumulada pela exploração dos outros, adquirida de maneira desonesta, é riqueza ilícita, fruto do pecado.
Há um ditado popular: “O alheio chora pelo seu dono”.
Mesmo quem adquiriu a riqueza de maneira honesta, mas, que por ser rico, acha que não precisa mais de Deus, está caminhando no pecado e seu destino é a perdição eterna.
Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro.
A graça de Deus é destinada a todas as pessoas, desde que saibam usar o muito ou pouco que têm para promover a fraternidade no mundo e o amparo aos mais necessitados.
Onde está o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração.
Leitura da primeira carta de São Paulo a Timóteo (6,3-10).
3. Pois, quem ensina coisas diferentes, que não concordam com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensinamento conforme a peidade,
4. é cego, não entende nada, é doente à procura de discussões e brigas de palavras. É daí que nascem invejas, brigas, blasfêmias, suspeitas,
5. polêmicas intermináveis, coisas típicas de homens de espírito corrupto e desprovidos da verdade.
6. Eles supõem que a piedade é fonte de lucro. De fato, a piedade é grande fonte de lucro, mas para quem sabe se contentar.
7. Pois não trouxemos nada para o mundo, e dele nada podemos levar.
8. Se temos o que comer e com que nos vestir, fiquemos contentes com isso.
9. Aqueles, porém, que querem tornar-se ricos, caem na armadilha da tentação e em muitos desejos insensatos e perniciosos, que fazem os homens afundarem na ruína e perdição.
10. Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Por causa dessa ânsia de dinheiro, alguns se afastaram da fé e afligem a si mesmos com muitos tormentos.
Reflexão
Nesse encontro de hoje queremos dar um passo importante em nossa caminhada para a Páscoa, por isso fazemos um pedido a Deus.
Senhor, convertei os nossos corações!
A conversão é fruto de uma decisão pessoal e não de imposição de uma pessoa sobre a outra. Ninguém entra no caminho de Deus por obrigação.
Deus nos mostra o caminho da conversão e da salvação. Cada um de nós deve escolher o caminho a seguir.
São Paulo fala que não adianta discutir, brigar nem tentar impor a verdade sobre os outros. Isso só faz criar inveja, brigas, calúnias e desconfiança. Depois de ensinar-nos que ninguém trouxe nada para esse mundo e que nada levará daqui, Paulo afirma:
“A religião faz a pessoa sentir-se muito rica, se estiver satisfeita com o que tem”.
“Os que querem ficar ricos caem em tentações e na armadilha de muitos desejos tolos e maus, que levam as pessoas para a desgraça e a destruição”. E faz-nos alerta:
“O amor ao dinheiro é fonte de todos os tipos de males”.
Paulo completa dizendo: “Alguns, por quererem tanto o dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos”.
Os bens devem estar a serviço da vida e não a vida a serviço dos bens.
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