sexta-feira, 5 de março de 2010

Feliz o homem que pratica a justiça, ele será considerado grande aos olhos de Deus.

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 Segundo Encontro

Em oração, queremos estabelecer um diálogo com Deus. Ele nos fala por meio da Sagrada Escritura, pela palavra da Igreja e pelos acontecimentos à nossa volta.

Dai-nos, Senhor, o vosso Espírito Santo para que possamos acolher os vossos ensinamentos.

Deus nos deu a liberdade para escolher entre o caminho do bem e o caminho do mal.

Quem escolhe o caminho do bem é guiado pelo Espírito Santo, fortalecido por Cristo e amparado pela comunidade.

Em sua sabedoria, a Igreja sempre propôs que se tivesse em conta o pecado original mesmo na interpretação dos fenômenos sociais e na construção da sociedade. “Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da ação social e dos costumes”.

Só a graça de Deus pode nos livrar dos pecados que causam sofrimentos e geram a morte.

 

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (6,19-21).

19: Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam.

20: Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam.

21: Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.

Reflexão

Ajuntai para vós um tesouro no Céu! Este é mais que um conselho de Jesus, é um aviso de que Ele nos ama e não quer que as pessoas se percam.

E o salmista nos ensina: “O Senhor ama a justiça e não abandona os seus fiéis”.

Desde o Antigo Testamento a Palavra de Deus nos exorta à pratica da justiça como caminho de salvação:

“As pessoas honestas possuirão a Terra Prometida e morarão nela para sempre” (Sl 37,28-29).

O Papa Bento XVI nos diz: “A doutrina social da Igreja sempre defendeu que a justiça diz respeito a todas as fases da atividade econômica, porque esta sempre tem a ver com o homem e com as suas exigências. A angarição dos recursos, os financiamentos, a produção, o consumo e todas as outras fases do ciclo econômico têm inevitavelmente implicações morais”.

A ausência da justiça gera desigualdades e desconfiança.

Paulo VI sublinhava o fato de que seria o próprio sistema econômico a tirar vantagem da prática generalizada da justiça, uma vez que os primeiros a se beneficiar do desenvolvimento dos países ricos, pela ampliação do comércio.

A prática da justiça estabelece a harmonia em todos os níveis do relacionamento humano.

A prática da justiça assegura a transparência, a honestidade e a responsabilidade também nas relações comerciais. O pecado da ganância e da injustiça traz consigo a desconfiança, a insegurança e o sofrimento dos mais empobrecidos.

Feliz o homem que pratica a justiça, ele será considerado grande aos olhos de Deus.

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