domingo, 21 de março de 2010

“O amor ao dinheiro é fonte de todos os tipos de males”.

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Quinto Encontro

Nesta Campanha da Fraternidade somos convidados a refletir sobre o uso dos bens para servir a Deus e aos irmãos.

Deus criou os bens para todos, quem tem mais é chamado a repartir.

A riqueza pode vir de mãos calejadas de quem se levanta de madrugada para iniciar o trabalho com dedicação e amor. A riqueza pode vir de uma boa administração. Há pessoas inteligentes que sabem gerenciar bem os negócios e com isso ganham dinheiro honestamente.

A riqueza adquirida honestamente é abençoada por Deus.

Mas a riqueza acumulada pela exploração dos outros, adquirida de maneira desonesta, é riqueza ilícita, fruto do pecado.

Há um ditado popular: “O alheio chora pelo seu dono”.

Mesmo quem adquiriu a riqueza de maneira honesta, mas, que por ser rico, acha que não precisa mais de Deus, está caminhando no pecado e seu destino é a perdição eterna.

Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro.

A graça de Deus é destinada a todas as pessoas, desde que saibam usar o muito ou pouco que têm para promover a fraternidade no mundo e o amparo aos mais necessitados.

Onde está o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração.

Leitura da primeira carta de São Paulo a Timóteo (6,3-10).

3. Pois, quem ensina coisas diferentes, que não concordam com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensinamento conforme a peidade,

4. é cego, não entende nada, é doente à procura de discussões e brigas de palavras. É daí que nascem invejas, brigas, blasfêmias, suspeitas,

5. polêmicas intermináveis, coisas típicas de homens de espírito corrupto e desprovidos da verdade.

6. Eles supõem que a piedade é fonte de lucro. De fato, a piedade é grande fonte de lucro, mas para quem sabe se contentar.

7. Pois não trouxemos nada para o mundo, e dele nada podemos levar.

8. Se temos o que comer e com que nos vestir, fiquemos contentes com isso.

9. Aqueles, porém, que querem tornar-se ricos, caem na armadilha da tentação e em muitos desejos insensatos e perniciosos, que fazem os homens afundarem na ruína e perdição.

10. Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Por causa dessa ânsia de dinheiro, alguns se afastaram da fé e afligem a si mesmos com muitos tormentos.

Reflexão

Nesse encontro de hoje queremos dar um passo importante em nossa caminhada para a Páscoa, por isso fazemos um pedido a Deus.

Senhor, convertei os nossos corações!

A conversão é fruto de uma decisão pessoal e não de imposição de uma pessoa sobre a outra. Ninguém entra no caminho de Deus por obrigação.

Deus nos mostra o caminho da conversão e da salvação. Cada um de nós deve escolher o caminho a seguir.

São Paulo fala que não adianta discutir, brigar nem tentar impor a verdade sobre os outros. Isso só faz criar inveja, brigas, calúnias e desconfiança. Depois de ensinar-nos que ninguém trouxe nada para esse mundo e que nada levará daqui, Paulo afirma:

“A religião faz a pessoa sentir-se muito rica, se estiver satisfeita com o que tem”.

“Os que querem ficar ricos caem em tentações e na armadilha de muitos desejos tolos e maus, que levam as pessoas para a desgraça e a destruição”. E faz-nos alerta:

“O amor ao dinheiro é fonte de todos os tipos de males”.

Paulo completa dizendo: “Alguns, por quererem tanto o dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos”.

Os bens devem estar a serviço da vida e não a vida a serviço dos bens.

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